06 agosto, 2012

O Manuscrito Voynich

Eis uma das razões alegadas para alguém preferir um livro sobre um arquivo de e-reader: livros têm história. Às vezes, a história é óbvia com memórias ligadas a ele ou com valor sentimental. Outras vezes, porém, a história é estranha, enviesada, oculta. Há, para certos livros, um ar de mistério, a emoção de um enigma ou a sugestão de possuir algo de fora do domínio da normalidade.


Na Biblioteca Beinecke de Livros Raros e Manuscritos, da Universidade de Yale, há uma obra que ninguém consegue ler. Chamado de Manuscrito Voynich, depois que um certo Wilifrid Voynich o adquiriu em 1912, o manuscrito provou se tratar de um enigma insolúvel para criptógrafos e bibliófilos.
Datado pelo carbono 14, sabe-se que o manuscrito foi produzido em algum período do século 15. O texto é escrito em um alfabeto que não corresponde a nenhum idioma conhecido. E se é um código, este tem desafiado os criptógrafos que, nos últimos cem anos, tentaram traduzi-lo.
O livro parece ser parte farmacopeia, com ilustrações de plantas, parte texto de alquimia e parte tratado cosmológico. Se é, como alguns acreditam, um embuste, então é um dos mais complexos.

Mysterious Books, Business Pundit

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