10 agosto, 2012

As medalhas olímpicas

Os prêmios atribuídos nos Jogos Olímpicos têm variado ao longo do tempo. Antigos competidores gregos recebiam ramos de uma oliveira que crescia em Olímpia (e alguns dracmas ao voltarem para casa como campeões).
Quando os primeiros Jogos Olímpicos organizados pelo Comitê Olímpico Internacional foram realizados em 1896, em Atenas, os campeões passaram a receber uma medalha de prata e um ramo de oliveira e os vice-campeões, uma medalha de bronze e um ramo de louro.
Medalhas de ouro feitas de ouro maciço foram introduzidos em St. Louis, EUA, nos Jogos de 1904, e, quatro anos depois, em Londres, GB, as medalhas começaram a ser concedidas aos três melhores atletas de cada competição, na ordem ouro-prata-bronze, como estamos familiarizados até hoje.
Os Jogos de 1912, em Estocolmo, Suécia, foram a última vez que medalhas de ouro maciço foram distribuídas. Atualmente, as normas do COI exigem que as medalhas do primeiro lugar sejam de prata dourada, "com pelo menos 925-1000 graus de prata e 6g de ouro puro". Já as medalhas de prata, do segundo lugar, "devem conter prata em grau similar às de ouro".


Assim, as medalhas de ouro que são distribuídas com os vencedores das diversas provas dos Jogos Olímpicos, não têm de fato muito ouro: estão compostas de 93 por cento de prata, 6 por cento de cobre e apenas 1 por cento de ouro, nada mais. Irônicamente, essas medalhas de "ouro" apresentam proporcionalmente mais prata do que as ditas de "prata", que estão compostas de 92 por cento de prata e 8 por cento de cobre.
Medallas de… ¿oro? - Microsiervos

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