29 agosto, 2012

O exemplo do Senegal

publicado por Luís Manuel Cabral no Diário de Notícias
O presidente do Senegal, Macky Sall, anunciou na terça-feira (28) que vai suprimir o Senado para poder financiar um programa nacional de saneamento e a assistência a dezenas de milhares de afetados pelas inundações.
Sall fez o anúncio, em declarações à imprensa, durante o seu regresso antecipado a Dakar, depois de uma viagem privada à África do Sul.
"Decidi submeter à Assembleia Nacional, e em procedimento urgente, um projeto de reforma constitucional que prevê a supressão do Senado", afirmou.
Realçou que os sete milhões de euros destinados ao financiamento da instituição vão servir para financiar um projeto nacional de saneamento e ações urgentes para realojar os sinistrados.
Estima-se que dezenas de milhares de pessoas ficaram sem habitação, tanto em Dakar e arredores, como no interior do país.
O Presidente Sall sublinhou a importância do Senado num sistema democrático, mas opinou que, no contexto atual, não é prioritário.

Onde o Senado não é prioritário em nenhum contexto: Grécia (o berço da democracia), Portugal, Israel e Croácia.

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