"Astrônomos da Universidade de Columbia desenvolveram a teoria de construir uma capa de invisibilidade, usando um laser com 30 MW de potência, o qual poderia mascarar a presença do planeta em alguns ou em todos os comprimentos de onda. [...] O atual método para detetar a presença de planetas é baseado em variações no brilho de estrelas, causadas pela passagem de um planeta em frente delas. [...] mas, ao disparar um laser do planeta em trânsito (o laser só precisaria operar cerca de dez horas por ano), seria possível esconder a sombra criada pelo planeta que passa na frente de sua estrela. Assim, o brilho da estrela, aparentemente, permanece inalterado mesmo quando o planeta fica entre a estrela e o observador."O estudo é intitulado, precisamente, A Cloaking Device for Transiting Planets (Um Mecanismo de Invisibilidade para Planetas em Trânsito) e afirma que, se podemos fazer isso, as chances são também de que outras civilizações possam fazê-lo. E, assim, controlar se os extraterrestres querem ser vistos e quando ou se, em vez disso, preferem permanecer oculto a outros observadores.
Dependendo da configuração e da potência do laser, poder-se ia obter ocultações menos ou mais completas, parciais ou em todos os comprimentos de onda, e também naqueles que se associam com a presença de elementos na atmosfera -- como o oxigênio -- e que, por isso, também servem como indicadores da habitabilidade ou da possível presença de vida no planeta.
O método também poderia fazer exatamente o contrário: provocar distorções como as que são relacionadas com o trânsito do planeta, de forma a comunicar sua presença e difundir informações para observadores a respeito de nossa capacidade tecnológica.
– Sei não. Prefiro que usem esse método somente como capa de invisibilidade.
Justificativa – Estou com o Prof.Stephen Hawking, que teme que o contato humano com civilizações tecnologicamente mais avançadas seja tão devastador para a humanidade quanto foi a chegada dos europeus para as sociedades indígenas ao redor do mundo, meio milênio atrás.
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