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A inspiração de Dallagnol para seu power point velhaco. Por Paulo Nogueira
O uso de power points nas acusações tem sido crescentemente criticado nos meios jurídicos americanos. Num artigo, essa estratégia foi classificada, no título, como a "maneira mais vil para os procuradores conseguirem um veredito de culpa". Você pode ver o texto aqui.
Pelo menos dez sentenças foram anuladas, nos últimos anos, porque os tribunais americanos consideraram que as regras do julgamento justo foram violadas pelo emprego de power points "altamente inflamáveis".
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PowerPoint: a mídia que nos emburrece. Por Marília Amorim, uma internauta afiada
Este é o título do livro de Franck Frommer publicado na França em 2010. (A tradução é aproximativa e o original é: La pensée PowerPoint: enquête sur ce logiciel qui rend stupide) - http://www.editionsladecouverte.fr/catalogue/index-La_pensee_PowerPoint-9782707159533.html
Entre outras pérolas, ele cita um artigo de pesquisadores americanos chamado Powerpoint demonstrations: digital technologies of persuasion.
Eles analisaram o discurso-espetáculo feito com PowerPoint por Colin Powell nas Nações Unidas, em 2003, para convencer o público da existência de armas de destruição em massa no Iraque.
Ou seja, o PowerPoint é a tecnologia ideal para os discursos que não têm consistência. Ele permite provar o que você quiser, tudo “com convicção”!
Não é à toa que em PowerPoint a palavra-chave é poder.
3
Por falta de provas, o Procurador PowerPoint apelou para o programa de apresentação da MS Office para expor suas convicções. Na esteira dos acontecimentos, tuítes e memes escracharam a pirotecnia da força-tarefa e houve um internauta que usou os slides do espetáculo midiático do MP para criar uma galeria de Princesas da Disney – com novos rostos. [PGCS]
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