A procrastinação é corriqueira e interessante, mas também intrigante. Embora seja geralmente considerada como prejudicial e irracional, estudos recentes sugerem que a maioria de nós ocasionalmente procrastinamos, e muitos de nós procrastinamos persistentemente.
Nem mesmo os santos são imunes. Santo Agostinho registra, em sua obra "Confissões" como, depois de anos de hedonismo sexual, ele prometia voltar ao cristianismo e rezava para a castidade e a continência.
É desse período de esbórnia uma famosa oração de Agostinho, "Senhor, concedei-me castidade e continência, mas não ainda".
Ele abominava a vida que levava e, sinceramente, desejava mudar seu curso, mas adiou a mudança em sua vida até o verão de 386.
Como ele próprio relatou, a sua conversão foi incitada por uma voz infantil que ele ouviu, pedindo-lhe para "tomar e ler" (em latim: tolle, lege). O que ele entendeu ser um comando divino para abrir a Bíblia, abri-la e ler a primeira coisa que encontrasse.
Ilustração: Conversão de Agostinho.1756. Por Charles-Antoine Coypel, atualmente no Palácio de Versalhes, na França. WIKIPEDIA
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