Em 1921, o checo Karel Capek escreveu uma peça de teatro chamada R.U.R., iniciais de "Rossum's Universal Robots".
A peça conta a história de um cientista brilhante, chamado Rossum, que constrói humanoides (robôs), com o intuito de que sejam obedientes e realizem todo o trabalho físico.
A peça introduziu a palavra robô, que deslocou palavras mais antigas como "autômato"ou "androide", nas línguas ao redor do mundo. Em um artigo, que escreveu posteriormente, Karel Capek nomeou o seu irmão Josef, também escritor, como o verdadeiro inventor dessa palavra. Robô, ou robota como a palavra foi criada em checo, significa trabalho forçado ou escravo.
Para finalizar a nota, um trecho da R.U.R., de Karel Capek, que traduzi da versão inglesa:
DR. GALL: Você vê, tantos robôs estão sendo fabricados que as pessoas estão se tornando supérfluas; o homem é realmente um sobrevivente. Mas ele deve começar a morrer, depois de uns reles trinta anos de competição. Essa é a parte terrível! Você pode pensar que a natureza foi afetada com a fabricação dos robôs. Todas as universidades estão enviando petições para restringir sua produção. Caso contrário, dizem eles, a humanidade será extinta por falta de reprodução. Mas os acionistas da R.U.R., é claro, não vão ouvi-los. Todos os governos, por outro lado, estão clamando por um aumento na produção para elevar os padrões de seus exércitos. E todos os fabricantes do mundo está requisitando robôs como loucos.
HELENA: E não tem ninguém exigindo que a fabricação cesse por completo?
DR. GALL: Ninguém tem a coragem.
HELENA: Coragem!
DR. GALL: As pessoas iriam apedrejá-lo até a morte. Você vê, afinal, é mais conveniente contar com o trabalho feito pelos robôs.
HELENA: Ah, doutor, o que vai acontecer com as pessoas?
DR. GALL: Deus sabe, Helena. Parece-nos, a nós cientistas, com o fim!
08/02/2015 - Atualizando...
Vídeo ROBÔS NO CINEMA
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