O trabalho foi, antes de tudo, um marco na linguagem do teatro brasileiro. Por fazer, por exemplo, um retorno ao coro grego, incorporando-o diretamente na trama do personagem Benedito Silva, músico de sucesso inventado e fabricado pela mídia.
A repressão que sofreu em apresentações posteriores, em São Paulo e Porto Alegre, fez do espetáculo um marco na resistência à ditadura militar.
CHICO BUARQUE NO ENSAIO DE RODA VIVA (1967). ACERVO TEATRO OFICINA
Agora, meio século depois, dirigida pelo mesmo Zé Celso e com a montagem atualizada para alguns aspectos, a peça "Roda Viva" encontra-se em cartaz no Sesc Pompeia, de onde seguirá para uma temporada de apresentações no Teatro Oficina (www.teatroficina.com.br).
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