A varíola já foi uma doença de grande impacto na saúde mundial. Ao matar em surtos e epidemias 25 a 30 por cento das pessoas infectadas que não estavam imunizadas. Contudo, foi graças à vacina de Jenner que se conseguiu interromper a circulação da doença em escala mundial. Registrou o Brasil o seu último caso de varíola em 1971; o mundo, em 1977 (na Somália). Portanto, desde 1977 é uma doença mundialmente erradicada.
O Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde (ano 2005, páginas 768 – 777) informa que, oficialmente, apenas dois laboratórios conservam estoques do vírus da varíola: um, nos Estados Unidos da América; o outro, na Rússia. Mas há receio quanto à possibilidade de existirem outros estoques em locais desconhecidos.
A relativa estabilidade e a alta transmissibilidade do vírus, a suscetibilidade geral das pessoas com relação a ele, a moléstia com alta letalidade que ocasiona, sem que haja um tratamento específico eficaz preenchem as condições para o retorno - artificial - da varíola. Como uma arma biológica a serviço do terrorismo.
Revolta da Vacina - Charge publicada, em 1904, sobre o motim popular no Rio de Janeiro contra as medidas sanitárias de Oswaldo Cruz, que incluíam a obrigatoriedade da vacinação anti-variólica
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