18/01
No início da manhã, partimos de Fortaleza para Icapuí, uma cidade litorânea do Ceará, situada na divisa com o Rio Grande do Norte. Pela rodovia CE-040 até Aracati, prosseguindo pelas rodovias BR-304 e CE-201 até a cidade de destino. Com o odômetro do carro a totalizar cerca de 200 quilômetros para o percurso feito. Em Icapuí, recém chegados, fizemos a nossa "volta de apresentação". A cidade dá acesso a várias praias, escolhemos ir à de Tremembé. Onde, numa barraca de praia, ficamos um par de horas a comer camarões fritos. E a ver os barcos lagosteiros (três dezenas deles) que, por ser o período de defeso da lagosta, não haviam largado para o mar.
De Icapuí para Tibau, o município seguinte, localizado em terras norte-riograndenses, foram mais 18 quilômetros de viagem por uma estrada de asfalto. Em Tibau, nos hospedamos na pousada Costa Branca, após uma olhadela em outra pousada, a Beijo-Mar. Pela conveniência de aquela pousada estar situada na região central da cidade, e ainda assim não ficar distante da praia. Um passeio ao fim da tarde, pisando em suas ruas de pedras toscas, deu-nos a ciência de que era temporada local do circo do palhaço Fuxiquinho. Arquibancadas a três reais por pessoa; cadeiras, a cinco. E a revelação deste fato auspicioso, quiçá inédito: um palhaço ser o dono do circo em que trabalha. À noite, jantamos no bistrô Marambaia. Pratos apurados, bom fundo musical. E, para tais desfrutes, tivemos apenas que atravessar a rua.
19/01
O dia amanheceu convidativo para o banho de mar. Um caminhar estimado em cinco quadras, eis o grupo familiar em plena praia de Tibau. Praia de areias limpas, algumas falésias, coqueirais, com casas de veraneio e barracas de pasto. Elba e Natália, com os apetrechos conduzidos, marcaram o território que lhes caberia nas horas seguintes e foram abraçar o mar. Eu fui andar. Com os pés descalços, a chapinhar nas águas rasas do mar. A maré estava baixa.
Antes do meio-dia deixamos a pousada. Para os 40 quilômetros da estrada no rumo de Mossoró. Lá, almoçamos no Thermas. A bela decoração das áreas externas deste hotel motivou Natália para uma sessão de fotos.
Em seguida, prosseguimos a viagem de um passeio cujo objetivo final era a Serra de Martins. Passando por Governador Dix-Sept Rosado, Caraúbas, Olho D’água dos Borges, Umarizal até chegarmos a Martins. Nesta cidade (bela como costumam ser as cidades serranas) conferimos dois hotéis: o Hotel Serrano e o Chalé Lagoa dos Ingás. Diárias e acomodações comparáveis. Mas optamos pelo segundo, atraídos de certa forma pela beleza de seu jardim-pomar. Ainda que atemorizados com a idéia de que a lagoa ao lado (nos espreitariam mosquitos?) não fosse apenas paisagem.
Na recepção do hotel preenchemos a ficha de hóspedes e recebemos a chave do chalé Vem-Vem. Cada chalé (são 16 ao todo) tem o nome de um pássaro.
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