Conta-se que ele era um soldado de baixa estatura que servia na alta corte de Roma, antes de ser destacado para servir em Israel. Por causa de sua estatura, ele conseguia ver tudo o que se passava por baixo das mesas nas festas romanas. Com isso, ele achava os pertences perdidos das pessoas e devolvia-os a seus donos.
Daí surgiu sua fama de bom soldado e de sempre encontrar coisas perdidas. Esta fama do soldado Longinus, do mundo pagão, passou para o convertido São Longuinho.
Após abandonar o exercito romano por causa de sua conversão, Longinus fugiu para Cesárea e, depois, Capadócia, hoje Turquia. Mas foi descoberto pelo governador da Capadócia e denunciado a Pôncio Pilatos. No processo, foi acusado de desertor e condenado a pena de morte. Se ele renunciasse à sua fé em Jesus Cristo seria perdoado. Mas ele se manteve firme na fé, foi torturado e depois decapitado.
São Longuinho foi canonizado pelo Papa Silvestre II, quase mil anos depois. O processo de canonização já tinha caminhado bastante, conforme os trâmites exigidos pela Igreja. Porém, vários documentos que faziam parte do processo tinham ficado perdidos ao longo dos anos. Então, o Papa pediu a intercessão do próprio São Longuinho para que o ajudasse a encontrar os documentos perdidos. Pouco tempo depois, aqueles documentos foram encontrados e a canonização aconteceu.
E a devoção de rezar para São Longuinho, pedindo para ele ajudar a encontrar objetos perdidos se espalhou pelo mundo cristão. Encontrado esse objeto, o dono deve dar três pulinhos e fazer uma oração para agradecer ao Santo.
(https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-longuinho/151/102/)
E o que houve com a lança?
Tal como acontece com várias outras relíquias, diversos lugares mundo afora afirmam preservar a lança de Longinus, chamada de "Santa Lança". O site Aleteia apresenta quatro versões sobre a preservação dessa relíquia: 1: de Jerusalém para Constantinopla e Roma; 2: Armênia; 3: Viena e Nuremberg e 4: Cracóvia.
A lenda da "Lança do Destino", cobiçada, conquistada e perdida por Adolf Hitler
A lança com que o centurião Longinus tinha ferido o lado de Cristo chegou a ser também conhecida como "A Lança do Destino", já envolta em mitos praticamente "mágicos": quem a possuísse teria poder sobre os destinos do mundo, mas, caso a perdesse, encontraria derrota e morte. Adolf Hitler a desejava precisamente porque lhe eram atribuídos esses "grandes poderes". De fato, o ditador nazista chegou a tomar posse física da lança, identificada então com a que estava no Museu Hofburg, em Viena.
Após abandonar o exercito romano por causa de sua conversão, Longinus fugiu para Cesárea e, depois, Capadócia, hoje Turquia. Mas foi descoberto pelo governador da Capadócia e denunciado a Pôncio Pilatos. No processo, foi acusado de desertor e condenado a pena de morte. Se ele renunciasse à sua fé em Jesus Cristo seria perdoado. Mas ele se manteve firme na fé, foi torturado e depois decapitado.
São Longuinho foi canonizado pelo Papa Silvestre II, quase mil anos depois. O processo de canonização já tinha caminhado bastante, conforme os trâmites exigidos pela Igreja. Porém, vários documentos que faziam parte do processo tinham ficado perdidos ao longo dos anos. Então, o Papa pediu a intercessão do próprio São Longuinho para que o ajudasse a encontrar os documentos perdidos. Pouco tempo depois, aqueles documentos foram encontrados e a canonização aconteceu.
E a devoção de rezar para São Longuinho, pedindo para ele ajudar a encontrar objetos perdidos se espalhou pelo mundo cristão. Encontrado esse objeto, o dono deve dar três pulinhos e fazer uma oração para agradecer ao Santo.
(https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-sao-longuinho/151/102/)
E o que houve com a lança?
Tal como acontece com várias outras relíquias, diversos lugares mundo afora afirmam preservar a lança de Longinus, chamada de "Santa Lança". O site Aleteia apresenta quatro versões sobre a preservação dessa relíquia: 1: de Jerusalém para Constantinopla e Roma; 2: Armênia; 3: Viena e Nuremberg e 4: Cracóvia.
A lenda da "Lança do Destino", cobiçada, conquistada e perdida por Adolf Hitler
A lança com que o centurião Longinus tinha ferido o lado de Cristo chegou a ser também conhecida como "A Lança do Destino", já envolta em mitos praticamente "mágicos": quem a possuísse teria poder sobre os destinos do mundo, mas, caso a perdesse, encontraria derrota e morte. Adolf Hitler a desejava precisamente porque lhe eram atribuídos esses "grandes poderes". De fato, o ditador nazista chegou a tomar posse física da lança, identificada então com a que estava no Museu Hofburg, em Viena.
Ao final da Segunda Guerra Mundial, em 30 de abril de 1945, a peça foi reencontrada pelos norte-americanos sob o comando do tenente William Horn, a quem fora confiada a busca do tesouro dos Habsburgo. Enquanto Horn tomava posse da lança em nome do governo dos Estados Unidos, Adolf Hitler, naquela mesma tarde, a centenas de quilômetros, tirava a própria vida em um bunker de Berlim.
Em 7 de janeiro de 1946, o general Patton devolveu a "Lança do Destino" à Áustria, onde o objeto permanece exposto no Schatzkammer, uma das coleções do Palácio Imperial de Hofburg.
Em 7 de janeiro de 1946, o general Patton devolveu a "Lança do Destino" à Áustria, onde o objeto permanece exposto no Schatzkammer, uma das coleções do Palácio Imperial de Hofburg.
Um comentário:
Excelente postagem, Paulo 👏🏻
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