Terminologias odontológicas como placa e gengivite são consideradas modernas. No entanto, desde que os seres humanos existem tem havido a necessidade da limpeza dos dentes. Quer tenha sido feito para fim de saúde bucal, ou simplesmente para remover um pedaço teimoso de milho preso entre os dentes, a escovação existe há milhares de anos.
As primeiras ferramentas a se assemelharem a uma escova de dentes eram simples varas de madeira com uma ponta desgastada. Tais "avanços tecnológicos" foram evidentes pela primeira vez em 3.000 a.C., na época dos babilônios e dos antigos egípcios. Esses bastões foram encontrados em tumbas de ricos egípcios, indicando que o cuidado com os dentes é uma preocupação antiga.
Distanciando-se dos primitivos pauzinhos para chegarmos aos primitivos bastões de mascar. Por volta de 1.600 a.C., os chineses inventaram o que pode ser considerado o equivalente a uma goma de mascar, o bastão de mascar. Foi sobretudo projetado para refrescar a respiração, em vez de servir para limpar os dentes. Era feito com galhos de árvores aromáticas, e foi provavelmente criado enquanto os chineses estavam descansando da construção da Grande Muralha.
A semelhança mais próxima de uma moderna escova de dentes apareceu por volta de 700 d.C. durante a dinastia Tang, na China. O cabo da escova era feita de bambu ou, em alguns casos, de ossos de animais e tinha cerca de 5 centímetros de comprimento. A cabeça da escova, onde estamos acostumados a ver as cerdas, era formada por pelos de porco. Quer se trate de porco, javali, marmota ou ouriço, não posso dizer com certeza. Isso só me leva a questionar acerca dos níveis de higiene da época.
Somente no século 17 é que a palavra "escova de dentes" entrou no dicionário britânico. Segundo relatos, foi usada pela primeira vez por um cavalheiro inglês chamado Anthony Wood. A palavra foi usada em sua autobiografia ao descrever seus hábitos diários.
A primeira escova de dentes produzida em escala de massa não surgiu até o início da década de 1780. Mais moderna, ele deve seu design a outro inglês chamado William Addis. O cabo da escova era feito de osso de boi, enquanto a cabeça, de cerdas de porco, pelos de cavalo ou penas. Assim, transcorreram-se mais de dois mil anos para refazer a escova de dentes (que os chineses já tinham criado) e colocá-la no sistema de produção em massa.
Fonte: http://dentaldorks.com
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