04 outubro, 2017

Níveis de universos paralelos

por Caroline Barrueco, Noosfera
Por muito tempo, falar sobre universos paralelos foi tabu entre a comunidade científica.
Mas os "multiversos" estão cada vez mais populares entre especialistas, basicamente porque muitas das teorias vigentes preveem a existência deles.
Esse é um conceito-chave: universos paralelos não são teorias em si, e sim previsões de certas teorias. Várias teorias amplamente aceitas preveem a existência de fenômenos impossíveis de serem observados. A relatividade geral, por exemplo, prevê o interior de buracos negros, lugares que a gente nunca vai conseguir acessar, mas que, apesar de não poderem ser estudados diretamente, eles não são opcionais na teoria da relatividade geral, e fazem parte do pacote.
A mesma coisa acontece com os universos paralelos em teorias como a inflação infinita, e talvez até a mecânica quântica.
Vários cientistas renomados, como Neil deGrasse Tyson e Stephen Hawking defendem a possibilidade da existência dos "multiversos".
O problema é que existe muita confusão na hora de falar sobre esse assunto, porque ninguém sabe de qual tipo de universo paralelo o outro está falando, e isso só aumenta a dificuldade de aprofundar discussões e fortalece o tabu.
Para facilitar a comunicação entre especialistas e, com isso, aprofundar discussões amigáveis, o cosmólogo Max Tegmark separou os universos paralelos em quatro níveis diferentes, para que todo mundo se entenda melhor.
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