Fernando Gurgel Filho
Não sei quem inventou, mas, segundo o Ministério do Meio Ambiente, hoje, 3 de outubro, é o Dia Nacional da Abelha.Bem merecida a homenagem, quando se fala tanto de aquecimento global, mas a mídia se cala solenemente sobre um problema gravíssimo: a ameaça de extinção das abelhas.
Albert Einstein já se preocupava com o problema. O célebre cientista dizia: "Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas, não há polinização, não há reprodução da flora; sem flora não há animais; sem animais não haverá a espécie humana".
Hoje, talvez a humanidade dure um pouco mais ao desaparecimento das abelhas. Em alguns locais, apesar de não muito eficaz, já está em curso a polinização por humanos, tão grave é o problema.
Não existe um diagnóstico preciso sobre o que vem causando a extinção de algumas espécies de abelhas. Além dos predadores naturais, como as vespas, outras causas são apontadas, como as mudanças ambientais que interferem com a vida das abelhas. inclusive a poluição pelos agrotóxicos.
E estas últimas causas se originam de onde? Adivinharam: da agroindústria.
Pois é. Se adivinharam, poderão adivinhar também: por onde as mudanças para salvar o planeta deveriam começar; qual a probabilidade de haver uma correção na agroindústria; e, se este planeta tem mesmo futuro.
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