Já se tentou criar romances e contos relacionados com a ideia do processo hipertextual. Em vão, por ser pouco exequível o ledor sair de um texto para instantaneamente entrar noutro, e deste para muitíssimos outros.
Mas o pensamento humano não é necessariamente linear, pois relaciona conceitos da mesma maneira como se dá no hipertexto.
A complicação reside em transferir a hipertextualidade para o formato linear de um livro, já que este formato não permite receber a espacialidade da informação.
A experiência de Borges
[...] eu me perguntava como um livro pode ser infinito. Não pense em nada que não seja um volume cíclico, circular. Um livro cuja última página seja idêntica à primeira, com a possibilidade de continuar indefinidamente [...]
Hipervínculo para o resumo do livro "O jardim dos caminhos que se bifurcam", do escritor argentino Jorge Luis Borges.
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