Em 1928, o teólogo e escritor Ronald Knox codificou as 10 regras da ficção policial:
O criminoso deve ser mencionado na primeira parte da história, mas não deve ser alguém cujos pensamentos foram permitidos ao leitor saber.
Todos as intervenções sobrenaturais são descartadas por uma questão de coerência.
Não é permitido mais de um aposento com passagem secreta.
Não podem ser utilizados venenos desconhecidos, nem aparelhos que vão necessitar de uma longa explicação científica no final.
Nenhum chinês deve figurar na história.
O acaso não deve ajudar o detetive nem este deve ter sempre uma intuição inexplicável para o que é certo.
O próprio detetive não deve cometer o crime.
O detetive é obrigado a declarar quaisquer pistas que ele descubra.
O amigo estúpido do detetive, o Watson, não deve esconder do leitor todos os pensamentos que passam por sua mente; sua inteligência deve ser pequena, mas só ligeiramente inferior à do leitor médio.
Irmãos gêmeos e sósias não devem aparecer, a menos que a história tenha sido devidamente preparada para eles.
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