11 junho, 2012

Um recorde desfeito

"Ciência é muito mais uma maneira de pensar do que um corpo de conhecimentos."
Carl Sagan
Resumo
Nove meses atrás, a equipe do Laboratório Nacional Gran Sasso, na Itália, deixou meio mundo estarrecido ao afirmar que os neutrinos poderiam viajar mais rápido que a velocidade da luz, uma afirmação que entrava em conflito com a Teoria da Relatividade de Einstein. Contudo, antes de enunciar qualquer hipótese, o método científico exigia que se tornasse a repetir a experiência e foi aí que começaram a surgir novas dúvidas. A partir de fevereiro, quando começou-se a perceber que a medição feita pelo equipe do Gran Sasso poderia estar incorreta, devido a um cabo solto em um dos aparelhos de medição. Agora, na 25 ª Conferência Internacional sobre Física de Neutrinos e Astrofísica, realizada em Kyoto, o diretor de Pesquisa do CERN, Sergio Bertolucci, acaba de anunciar que a experiência no Gran Sasso, de nove meses atrás, estava de fato errônea e que, portanto, os neutrinos não viajam mais rápido que a velocidade da luz.
JJ Velasco, ALT1040

2 comentários:

Nelson Cunha disse...

Paulo,
Há sim um fenômeno até agora não compreendido em que duas partículas subatômicas, separadas por milhares de quilômetros, mudam sua polaridade instantaneamente se o seu par mudar de polaridade. Chama-se Paradigma EPR.
Quando digo instantâneo ,quero dizer que é absolutamente veloz.
Nelson

Paulo Gurgel disse...

Longe dos olhos e perto do coração. Quanto disso é mecânica quântica?