Os rios de água branca, como o Solimões, o Juruá e o Purus, são os que nascem em lugares muito montanhosos. A coloração barrenta da água vem da terra que esses rios arrancam das montanhas quando descem.
Já nos rios de água negra verifica-se outra situação. Eles nascem em locais baixos, passam por áreas alagáveis, cujo solo é encharcado, e levam poucos sedimentos. São comuns na bacia do Rio Negro.
Em menor número são os rios de águas claras, como o Tapajós e o Xingu. Eles nascem em locais de pouco relevo e passam por poucos locais alagáveis. Isso faz com que a água seja límpida.
Na Amazônia, é possível observar vários encontros entre rios com águas de coloração diferente. A mais importante dessas confluências é a que acontece, a alguns quilômetros da cidade de Manaus, entre as águas barrentas do Rio Solimões e as águas escuras do Rio Negro (mostrada na imagem ao lado).
Ressalte-se que, por fatores diversos, a tonalidade da água de um rio amazônico tem grande influência sobre os tipos de plantas e animais aquáticos que vivem na respectiva região.
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