08 setembro, 2019

Nova corrida lunar

China, Rússia e EUA disputam a corrida e foram os únicos não signatários de tratado sobre a propriedade compartilhada da Lua por toda a humanidade
"Os Estados Unidos estão voltando à superfície da Lua antes do que vocês pensam", escreveu o chefe da Nasa, Jim Bridenstine, em novembro passado.
Logo após essa declaração, a China enviou uma sonda espacial ao lado escuro da Lua pela primeira vez na história da humanidade.
Enquanto isso, na Rússia, o vice-chefe da agência espacial russa Roscosmos declarou cautelosamente: "Suponho que a corrida lunar recomeçou. Provavelmente, surgiu uma nova concorrência entre os três poderes espaciais". O terceiro é, obviamente, a Rússia.
A agência espacial russa promete apresentar seu novo conceito para a exploração da Lua até meados de 2019.
Por que todo mundo precisa ir à Lua?
O voo para a Lua é muito caro, mas os especialistas afirmam que o investimento trará bons dividendos no futuro: o estudo da Lua é importante para a ciência básica, o satélite é considerado um porto espacial para expedições a Marte com reservas de combustível e outros recursos.
Segundo o acordo das Nações Unidas de 1979, a Lua e seus fósseis são uma "herança comum da humanidade", e ninguém pode declarar sua soberania ali.
No entanto, nem a Rússia, nem os Estados Unidos, nem a China o ratificaram. Assim, novos debates sobre os recursos da Lua são, provavelmente, apenas uma questão de tempo.
Por exemplo, há na Lua um isótopo do hélio, o hélio-3, cujas reservas no satélite da Terra podem fornecer energia à humanidade por pelo menos 250 anos.

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França, 1902 - Viagem à Lua

"Eis nosso homem. Ele pode sobreviver sem ar, água, comida, abrigo..."
(R. K. Laxman)

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