Tratava-se de acirrada contenda, na Idade Média, figurando as congregações dos monges da Catedral e dos frades menores de Paris. Aqueles, tidos por "cabeças pensantes" da Igreja. O últimos, simples "tarefeiros humildes", responsáveis pela conservação dos templos. Motivo da discórdia: o direito de tocar o sino ao nascer do Sol, nas matinas. Dado o simbolismo ritualístico, a disputa chegou ao papa, que designou a ida de uma cardeal para solver a problemática. O sábio emissário determinou a presença dos oponentes, portando o longo processo, contendo queixas, denúncias e agravos. Hora aprazada. Todos presentes. O representante papal tomou a documentação, jogou-a numa fogueira e bradou:
"Eis a sentença! Aquele que acordar mais cedo, é esse que tange o sino."Geraldo Duarte, Ideias, DN
Referência: http://bib.cervantesvirtual.com/servlet/SirveObras/08144974389758451867857/p0000001.htm#I_1_
O Conde Lucanor: 1 e 2
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