Nascido na capital mineira, Lee começou a carreira tocando em bares e teatros de Belo Horizonte e de outras cidades de Minas. Em 1996, ganhou o segundo lugar no festival Canta Minas, realizado pela TV Globo Minas, com a música "Gente não é cor". Depois da premiação, o artista começou a produzir seu primeiro disco, ainda como Vanderly. Só a partir do segundo álbum passou a usar o nome Vander Lee.
Com nove discos, entre registros de estúdio e ao vivo, o músico tinha como tema de suas canções o amor, o futebol, a espiritualidade e o cotidiano urbano. Suas canções foram também gravadas por muitos cantores como Gal Costa, Alcione, Maria Bethânia, Fagner, Elza Soares, Emilinha Borba, Leila Pinheiro, Luiza Possi, Margareth Menezes, Daniela Mercury, Elba Ramalho e Regina Souza, entre outros.
Cantando e tocando violão, só ou acompanhado de uma banda, e em momentos cantando a capella, Vander Lee era um artista excepcional. De seu maravilhoso repertório, gosto especialmente de "Cafezinho com biscoito" (cujo vídeo já foi postado aqui), "Onde Deus possa me ouvir", "Sambado", "Pensei que fosse o céu", "Esperando aviões", "Alma nua" e "Românticos".
De Luis Nassif:
Há os que ambicionam a eternidade construindo empresas, golpeando instituições, lutando na arena política, com seus aspectos lúgubres, góticos, construindo castelos de cartas nos porões do poder com as armas dos subterfúgios, fazendo das sombras seu habitat, do ódio a sua arma.
E os que vêm para iluminar, para consolar, para lembrar a todos nós a necessidade da luta permanente para a consolidação dos valores da civilização, da solidariedade, da capacidade de emocionar, de superar o ódio e a intolerância.
Vander Lee veio, partiu cedo, mas deixou sua marca.
http://jornalggn.com.br/noticia/vander-lee-romanticos-sao-eternos-por-luis-nassif
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