O filme mostra momentos importantes da vida e da obra de Chico Buarque, contados pelo próprio artista. O sucesso, a censura, a literatura – e o momento em que Chico, pela primeira vez, vê um vídeo do irmão por parte de pai, que era alemão. O filme tem participação de grandes artistas da MPB, cantando sucessos de Chico – e também de três netos, cantando e tocando com ele.
No site Tijolaço, em sua nota "Chico Buarque e o tempo da delicadeza", Fernando Brito escreveu:
"Pode parecer estranho aos jovens, mas o Brasil já viveu um tempo de delicadeza, mesmo em meio a uma realidade opressiva e sangrenta como aquela da ditadura em que vivi minha infância e adolescência.
Porque a crueldade e a burrice eram as oficiais, mas as pessoas – a imensa maioria – eram gentis, algo que parece estar demodê.
Vendo pedacinhos do documentário, senti vontade de agradecer a Chico ter sido um dos que proporcionou a minha (e a várias) gerações este privilégio.
Não perco tempo em falar sobre sua obra, a poesia, o ritmo, a coerência, a combatividade que lhe valeu um exílio, a brasilidade e tudo o que todos aprendemos a ver nele.
Fixo-me no que mais precisamos agora, do que nos faz tanta falta, o tempo de delicadeza que sempre está presente nele e tão ausente de nós, hoje, na vida brasileira."
Ver também:
Documentário sobre Chico Buarque abre Festival de Cinema do Rio (VÍDEO), Fantástico, edição de 27/09/2015
2 comentários:
CHICO BUARQUE DE HOLANDA. O nome já diz tudo. Ressalto, apenas, que gostei de seu PALETÓ VERMELHO.
ana margarida rosemberg
Eu já mandei fazer / Um paletó vermelho / Sem bolso e sem botão / E na lapela um espelho / É um traje que a cidade / Igual ainda não viu / Sapato preto e branco /E calça boca de funil
http://www.vagalume.com.br/jorge-veiga/paleto-vermelho.html
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