De acordo com a Nasa, a melhor técnica para desviar um asteroide do seu curso de impacto com a Terra vai depender do cenário. Ou seja, a escolha do método de mitigação do impacto depende da órbita do objeto, sua composição e velocidade relativa, bem como da probabilidade do impacto e da localização do impacto previsto.
Alguns NEOs (Near Earth Objects) podem estar em órbitas que são especialmente difíceis de alcançar, a menos que sejam localizados muitos anos até décadas antes do impacto.
Alguns asteroides são essencialmente pilhas de entulho, tornando-os difíceis de "empurrar" sem quebrá-los, enquanto outros podem ser corpos monolíticos coesos. Alguns são muito pequenos ou frágeis para atingir a superfície da Terra, como o asteroide (meteorito?) que se desintegrou sobre Cheliabinsk, Rússia, em 2013, e não justificaria uma missão de mitigação, mas sim o planejamento de uma resposta de emergência, diz a Nasa.
No entanto, apesar da escassa chance de um asteroide atingir a Terra num futuro previsível - menos de 0,01 por cento nos próximos 100 anos - já aconteceu no passado e é inevitável que isso aconteça novamente.
"Uma das principais ameaças à vida inteligente em nosso universo é a alta probabilidade de um asteroide colidir com planetas habitados", declarou o físico Stephen Hawking, em novembro de 2016. "Embora a chance de um desastre para o planeta Terra em um determinado ano possa ser bastante baixa", ela crece ao longo do tempo e se torna uma certeza nos próximos 1.000 ou 10.000 anos. Nesse tempo, deveríamos ter nos espalhado para o espaço e, então, um desastre na Terra não significaria o fim da espécie humana."
30 de junho é o Dia Internacional dos Asteroides.
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