O Governo Federal entregou 750 mil cisternas na região do Semiárido nordestino dois meses antes do prazo previsto. A obras são parte das ações do programa "Água para Todos" e tinham a conclusão prevista para dezembro.
No Estado do Ceará, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), de janeiro de 2011 a outubro de 2014, foram implantadas cerca de 184 mil cisternas, as quais já estão a beneficiar 735 mil pessoas em 170 municípios.
Com a construção das cisternas, soluciona-se progressivamente um dos problemas dessa região: o armazenamento de água para o consumo doméstico. As temporadas de chuvas no Semiárido, mesmo curtas, quando existe um sistema adequado de coleta e armazenamento das águas das chuvas permitem que os habitantes da região suportem com menor sofrimento as estiagens.
Em secas (estiagens mais prolongadas), as cisternas inclusive possibilitam o armazenamento das água de superfície, distribuídas emergencialmente pelos caminhões-pipa nas áreas rurais afetadas.
Dois tipos de cisternas são instaladas pelo programa: de placas de cimento e de plástico (foto). Ambas com a capacidade de 16 mil litros, o suficiente para atender às necessidades de uma família de cinco pessoas nos seis meses de estiagem.
A principal diferença está no preço. As cisternas de placas de cimento custam cerca de R$ 2,8 mil, enquanto as de plástico chegam a R$ 5 mil. Embora mais caras, as cisternas de plástico – um terço do total – foram essenciais para atingir essa meta de cisternas instaladas no Semiárido.
Cisternas no Semiárido - 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário