Não existe por lá um sistema de alerta de incêndios centralizado e moderno. Mas os bombeiros têm encontrado novas formas de serem avisados sobre incêndios para que possam responder "rapidamente".
Um método comumente usado em postos de bombeiros da cidade é uma lata de refrigerante recheada com moedas e parafusos. Os bombeiros equilibram uma lata dessas próximo à bandeja de uma impressora do escritório do posto. Quando um alerta de fogo é enviado por fax, o papel bate na lata que cai fora da impressora fazendo barulho.
É o sinal: os bombeiros leem de onde veio a mensagem e saem para o atendimento da chamada.
A falência de Detroit
Da outrora orgulhosa Detroit, durante décadas a Capital Mundial do Automóvel, restou uma cidade quase fantasma. Com 78 mil imóveis vazios e depredados, inclusive muitos de seus arranha-céus, a quinta cidade mais populosa dos EUA em 1950, com 1,8 milhão de habitantes, desabou para a atual 18ª posição, com 700 mil habitantes.
Os serviços públicos estão à beira do colapso. Apenas um terço de suas ambulâncias públicas funciona. A taxa de homicídios (36 por 100 mil habitantes) é quase o dobro da taxa de homicídios da cidade do Rio de Janeiro. A polícia demora em média 58 minutos (11 minutos é a média nacional) para atender uma ocorrência. E o subfinanciado Departamento de Bombeiros da cidade recorre a improvisos – criativos, é verdade – para fazer o seu trabalho.
Diante de uma dívida impagável de 18,5 bilhões de dólares (em 2013), o governo de Michigan já requereu na justiça a falência de Detroit.
Nenhum comentário:
Postar um comentário