Amigo é pra essas coisas
Silvio Silva Júnior/Aldir Blanc
- Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor.
- A vida é um dilema
- Nem sempre vale a pena...
- Pô...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo.
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo.
- Deus é bom.
- Mas não foi bom pra mim.
- Todo amor um dia chega ao fim.
- Triste...
- É sempre assim.
- Eu desejava um trago.
- Garçom, mais dois.
- Não sei como eu lhe pago.
- Se vê depois.
- Estou desempregado...
- Você está mais velho.
- É...
- Vida ruim.
- Você está bem disposto.
- Também sofri.
- Mas não se vê no rosto.
- Pode ser...
- Você foi mais feliz.
- Dei mais sorte com a Beatriz.
- Pois é..
- Tudo bem.
- Pra frente é que se anda.
- Você se lembra dela?
- Não.
- Lhe apresentei...
- Minha memória é fogo!
- E o l´argent?
- Defendo algum no jogo.
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Pra quê, rapaz?
- Talvez Rosa sofresse.
- Vá atrás!
- Na morte a gente esquece.
- Mas no amor a gente fica em paz.
- Adeus
- Toma mais um.
- Já amolei bastante.
- De jeito algum!
- Muito obrigado, amigo.
- Não tem de quê.
- Por você ter me ouvido.
- Amigo é pra essas coisas.
- Tá...
- Tome um cabral.
- Sua amizade basta.
- Pode faltar.
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
Silvio Silva Júnior/Aldir Blanc
- Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor.
- A vida é um dilema
- Nem sempre vale a pena...
- Pô...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo.
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo.
- Deus é bom.
- Mas não foi bom pra mim.
- Todo amor um dia chega ao fim.
- Triste...
- É sempre assim.
- Eu desejava um trago.
- Garçom, mais dois.
- Não sei como eu lhe pago.
- Se vê depois.
- Estou desempregado...
- Você está mais velho.
- É...
- Vida ruim.
- Você está bem disposto.
- Também sofri.
- Mas não se vê no rosto.
- Pode ser...
- Você foi mais feliz.
- Dei mais sorte com a Beatriz.
- Pois é..
- Tudo bem.
- Pra frente é que se anda.
- Você se lembra dela?
- Não.
- Lhe apresentei...
- Minha memória é fogo!
- E o l´argent?
- Defendo algum no jogo.
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Pra quê, rapaz?
- Talvez Rosa sofresse.
- Vá atrás!
- Na morte a gente esquece.
- Mas no amor a gente fica em paz.
- Adeus
- Toma mais um.
- Já amolei bastante.
- De jeito algum!
- Muito obrigado, amigo.
- Não tem de quê.
- Por você ter me ouvido.
- Amigo é pra essas coisas.
- Tá...
- Tome um cabral.
- Sua amizade basta.
- Pode faltar.
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
Dinheiro é pra essas coisas
Paródia: Paulo Gurgel, 1992
- Salve!
- Como é que vai?
- Cruzeiro, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor.
- A vida é um sufoco.
- Nem sempre existe troco...
- Pô...
- O que é que há?
- Collor acabou comigo.
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus soube o boato.
- Foi o over.
- Ah, não foi bom pra mim.
- Todo ativo um dia chega ao fim.
- Triste...
- É sempre assim.
- Eu desejava um ajuste.
- Congresso faz.
- Não sei como é o embuste.
- Ora, rapaz.
- Estou tão bloqueado...
- Você está de volta.
- É...
- Ágio ruim.
- Você está bem enxuto.
- Também sofri.
- Não sobe o dólar um puto.
- Pode ser...
- Você foi mais feliz.
- Dei mais sorte com o tal Eris.
- Pois é...
- Tudo bem.
- Pacote é que manda.
- Se lembra da poupança?
- Não.
- Lhe indiquei...
- A garantia foi-se!
- E o CDB?
- Pior do que um coice.
- E a inflação?
- Ah, se recrudescesse...
- Pra quê, rapaz?
- Talvez Zélia sofresse...
- Vá atrás!
- Cabral não a esquece.
- Mas em casa a gente fica em paz.
- Adeus.
- Tá dois por um.
- Já despenquei bastante.
- Ziriguidum!
- É muito ágio, amigo.
- Compensa não.
- Vou acabar falido.
- Dinheiro é pra essas coisas.
- Peço...
- Vá ao leilão.
- A liquidez não dá.
- Pra liberar.
- Se tudo aumenta o preço, eu saio do colchão.
Paródia: Paulo Gurgel, 1992
- Salve!
- Como é que vai?
- Cruzeiro, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor.
- A vida é um sufoco.
- Nem sempre existe troco...
- Pô...
- O que é que há?
- Collor acabou comigo.
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus soube o boato.
- Foi o over.
- Ah, não foi bom pra mim.
- Todo ativo um dia chega ao fim.
- Triste...
- É sempre assim.
- Eu desejava um ajuste.
- Congresso faz.
- Não sei como é o embuste.
- Ora, rapaz.
- Estou tão bloqueado...
- Você está de volta.
- É...
- Ágio ruim.
- Você está bem enxuto.
- Também sofri.
- Não sobe o dólar um puto.
- Pode ser...
- Você foi mais feliz.
- Dei mais sorte com o tal Eris.
- Pois é...
- Tudo bem.
- Pacote é que manda.
- Se lembra da poupança?
- Não.
- Lhe indiquei...
- A garantia foi-se!
- E o CDB?
- Pior do que um coice.
- E a inflação?
- Ah, se recrudescesse...
- Pra quê, rapaz?
- Talvez Zélia sofresse...
- Vá atrás!
- Cabral não a esquece.
- Mas em casa a gente fica em paz.
- Adeus.
- Tá dois por um.
- Já despenquei bastante.
- Ziriguidum!
- É muito ágio, amigo.
- Compensa não.
- Vou acabar falido.
- Dinheiro é pra essas coisas.
- Peço...
- Vá ao leilão.
- A liquidez não dá.
- Pra liberar.
- Se tudo aumenta o preço, eu saio do colchão.
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