Morreu nesta segunda-feira (10), aos 63 anos, o médico e escritor cearense Airton Monte.
Nascido em Fortaleza, em 1949, e formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Antonio Airton Machado Monte tinha como especialidade a psiquiatria.
Iniciou a carreira literária na revista "O Saco", na qual publicou contos, e foi um dos fundadores do "Grupo Siriará de Literatura".
Escreveu “O Grande pânico” (1979), “Homem não chora” (1981), "Alba Sangüínea" (1983) e “Moça com flor na boca” (2005). Este último livro foi adotado pelo vestibular da UFC.
Participou também de coletâneas, dentre as quais o livro "Verdeversos", editado pelo Centro Médico Cearense (atual AMC), e era membro da "Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional Ceará".
Suas crônicas eram publicadas, das segundas às sextas-feiras, no jornal "O Povo". Foi o nosso cronista maior.
O corpo será cremado no Cemitério Jardim Metropolitano, no Eusébio.
Externo o meu imenso pesar à família de Airton e à literatura cearense.
Para homenagear o amigo parceiro
"O Povo", 08/01/2007 (Claudio Ribeiro, Demitri Túlio, Felipe Araújo e Luiz Henrique Campos, da Redação) - Uma conversa franca e bem humorada com Airton Monte, cronista de uma Fortaleza boêmia, solidária e fraterna que propõe o hedonismo e o anarquismo educado como utopia para a humanidade. Via Blog do Lauriberto
"Linha do Tempo", 07/09/2012 (Paulo Gurgel) - O PARCEIRO AIRTON MONTE
"O Povo", 11/09/2012 (Pedro Rocha, de Vida e Arte) - Inventor de delicadezas
"Blog do Marcelo Gurgel", 11/09/2012 - Com sua morte, encerra-se o ciclo dos grandes cronistas cearenses, cuja tríade de escol foi formada por Ciro Colares, Milton Dias e Airton Monte. Morre o médico e escritor Airton Monte
"O Povo", Jornal de Hoje, 23/09/2012 (Marcelo Gurgel), O médico e escritor, onde se lê:
"No início dos anos 1970, como letrista, (Airton Monte) dividiu a autoria de diversas músicas, tendo como parceiros de composição, vários amigos, como: Antônio Luiz Macedo, Paulo Gurgel Carlos da Silva, Antônio José Mendes Forte e Chico Barreto."
3 comentários:
Recebi por e-mail estas três mensagens:
1 - Com todo respeito e admiração, eu me solidarizo com estas manifestações, pois fui sempre um leitor de suas crônicas que muito me agradavam. "Meus prezados conterrâneos..." assim ele começava.
Abraços, Gurjão
2 - Caro Paulo,
Lamentável. Uma perda irreparável para nossa literatura e para os que apreciavam e se deleitavam quase diariamente com suas crônicas leves e inteligentes. Seus textos retratavam com riqueza o dia a dia da nossa cidade. Deixa uma grande lacuna no jornal "O Povo" e na rotina dos seus leitores.
Carlos José
3 - Não me lembro dele na faculdade.
Nelson Cunha
Respondendo a Nelson:
Eu também não me lembro dele na Faculdade de Medicina.
Tendo concluído a graduação em 1976, Airton foi nosso contemporâneo apenas no ano de 1971.
Grande Airton Monte
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