22 janeiro, 2012

Salvador e Aracaju

Winston Graça
Enfim, chegado de Salvador e Aracaju.
Como não diria Amy Winehouse: “back to whites”.
Salvador não continua a mesma: mais suja, o patrimônio histórico mais degradado e entregue às baratas, o Pelourinho e o Terreiro de Jesus tornando-se uma cracolândia, com os craqueiros perturbando os turistas!
As barracas de praia foram todas derrubadas por ordem judicial e permanecem em ruínas!
Escapam: restaurantes e equipamentos de lazer do dique do Tororó, alguns restaurantes finos em Ondina e Pituba (“Barbecoa”, p. ex.) e o Acarajé das baianas do Rio Vermelho.
Valem fotos: o pôr de sol no Farol da Barra, na marina do Iate Clube ou na sacada do Mercado Modelo.
As baianas “oficiais” do Largo da Mariquita foram expulsas! Por que? Só o prefeito sabe...
A lavagem do Bonfim se transformou em palanque político mas as baianas continuam lindas e o Senhor do Bonfim ainda emociona.
O ouro da Igreja de São Francisco ainda não foi roubado (talvez o único no Brasil que ainda não o foi...!)
Em compensação, a Praia do Forte e o Projeto Tamar, este a 50 km de Salvador, continuam sendo o must, o point: local para baianos e turistas passarem um dia bem agradável.
Winston Graça em Aracaju.
Restaurante "Corno Velho"
Aracaju é outra Fortaleza de 20 anos atrás que está dando certo: bons hotéis, ótimos restaurantes (no “Pizza D’ Oro” a pizza faz babar).
A beira-mar (“Orla”) é segura, extensa (abrange toda a orla marítima de um istmo da cidade, diferenciada e rica em equipamentos de lazer. Paga a viagem!
Ainda tem outra orla do outro lado da cidade, num braço do rio Sergipe que se mistura com o mar, menos equipada mas chamada de “Beira-mar”.
Os jornais não têm página policial. Aliás, vi uma nota num canto de página, dizendo que uma quadrilhas de cearenses explodiu um caixa eletrônico do Senac e logo a seguir foi presa.
Em uma palavra: se não tivesse raízes profundas aqui, era para lá que gostaria de emigrar, ao invés de ir para o Canadá.

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