Fernando Gurgel Filho
Fantasia por fantasia, prefiro acreditar na velhinha de Taubaté, criação do Luis Fernando Veríssimo, do que na gravidez de quadrigêmeos da sua conterrânea. Nesta nem a velhinha acredita.Mas o caso pode assumir contornos indesejáveis, com a possibilidade de acontecer com o marido da grávida de Taubaté o mesmo que aconteceu na piada de um outro marido cuja gravidez da esposa era falsa. Ou psicológica, o que dá no mesmo.
Na piada, o marido começa a dar tiro para todo o lado porque o pessoal na cidade passou a chamá-lo de "pai do vento".
Depois de muita confusão, o delegado da cidade, prendeu-o e passou algumas horas tentando mostrar ao "pai do vento" que ele não devia se importar com aquilo, que ele devia ignorar e que assim as pessoas esqueceriam o ocorrido.
No dia de soltá-lo ainda perguntou, esperando pela reação do preso:
- Como está o nosso famoso "pai do vento"?
- Não se preocupe, seu delegado, isso não me atinge mais.
No dia seguinte o "pai do vento" estava preso por homicídio:
- Não entendo, o senhor não afirmou que não se importava mais de as pessoas chamarem-lhe de "pai do vento"?
- E não me importo mesmo! Mas pedir para eu encher pneu de bicicleta com o meu bilau, não dá, né?
N. do E.
O texto foi escrito antes da divulgação de ser falsa a gravidez da pedagoga de Taubaté. O desfecho que, aliás, todos esperávamos que fosse acontecer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário