É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.
Albert Einstein
Olavo de Carvalho é um desses rascunhos de gente que tentam ocupar o vácuo que Paulo Francis e José Guilherme Merquior deixaram na Nova Direita tupiniquim. Amiúde, a pedante criatura descarrega, a partir da Metrópole (Richmond, EUA), uns verrinosos "artigos" que, com ares de coisa sapiente, ficam a circular pelos esgotos da mídia conservadora e golpista (adjetivos sinônimos).
"Olavetes" gozam, deliram.
Mas há intelectuais a céu aberto que dão o devido tratamento a seus dejetos mentais:
"Astrólogo por ofício, já que escreveu três ou quatro livros de astrologia, que curiosamente prefere nem mais citar em sua bibliografia. Aliás, o 'filósofo' parece ter desistido de definir-se como astrólogo, pois em seus créditos já não acrescenta o antigo ofício. Quando a profissão é infamante, melhor declarar-se bailarina. [...] Aliás, esse gambito do astrólogo é muito safado. Professa um cristianismo abstrato, manifesta sua fé no tal de Altíssimo, sem jamais dizer à qual confissão de fé pertence. Aparentemente, é a fé católica. Mas o astrólogo não pode afirmá-la, sob pena de incoerência. Ninguém pode ser católico tendo tido três mulheres. Muito menos ser astrólogo e católico ao mesmo tempo. Então, fica professando aquele cristianismo indefinido, que só convence quem adora ser convencido – para não ter de comprometer-se. Em suma, um arremedo de Nostradamus que vive de mascambilhas. Nós, ateus, podemos ter uma, dez ou vinte mulheres. Católico só pode ter uma só."
- Janer Cristaldo, jornalista, Quem financia o astrólogo?, 28/01/2008.
"O filósofo Olavo de Carvalho, conhecido pelo excesso de agressões pessoais nos 'debates' de que participa, disse que não existe debate entre o conhecimento e a ignorância, ou seja, entre ele e eu, segundo o próprio. Não obstante a extrema arrogância, escreveu um enorme artigo em seu site, onde muito ataca e pouco argumenta, e agora divulgou um outro artigo no JB Online, chamado 'Barbárie Mental', onde a desonestidade fica evidente. Para quem disse que sou insignificante, até que Olavo tem dado bastante atenção à minha pessoa. [...] Escrevo um longo texto não para debater com Olavo, pois isso parece impossível, mas sim para expor o que está por trás de sua postura arrogante e desequilibrada: a desonestidade intelectual. Não dá para esperar muito de quem afirma que Sir Newton espalhou o vírus da burrice pelo Ocidente."
- Rodrigo Constantino, jornalista e economista, A desonestidade de Olavo, 15/02/2007.
"Olavo foi alçado ao patamar de 'líder iluminado' por seus seguidores, e isso o cegou. Sua vaidade é tanta que perdeu o costume de ser criticado por pessoas que concordam com muitas de suas ideias. E quando é alvo de um 'fogo amigo', que não é proferido por comunistas, fica perdido, desnorteado, partindo para o ataque pessoal. [...] Creio que a vaidade de Olavo é ainda maior que seu fanatismo religioso."
- Rodrigo Constantino, jornalista e economista, A vaidade de Olavo, 08/02/2007.
"O senhor Carvalho, que se intitula filósofo, vale lembrar, foi desqualificado academicamente pelos professores de filosofia da USP (notoriamente de esquerda), em função de sua inconsistência de argumentos no debate filosófico naquela universidade. Chateado, ele decidiu ir à forra e utilizou este fracasso para reconstruir junto a um setor empresarial paulista a figura do intelectual pró-capitalista perseguido pelos comunistas. Na realidade, desde o governo Collor ele tenta se tornar o teórico da nova extrema direita brasileira. É um direito que lhe assiste, desde que não agisse de forma irresponsável, caluniando e difamando".
- Mário Augusto Jakobskind, jornalista, Olavo de Carvalho no banco dos réus, 28/10/2005.
"O homem não é coerente sequer na ofensa. Abro mão do direito adquirido de responder da mesma forma. O leitor não merece isso. Melhor reconhecer logo a superioridade de Olavo de Carvalho na área dos ataques pessoais. Nisso ele é imbatível. Quem duvidar que digite no Google as palavras-chaves: "Olavo de Carvalho, criatura vermicular, anal" . [...] Devemos passar por cima das grosserias de Olavo de Carvalho e, cuidando para que elas não nos sujem a sola dos sapatos, levar a discussão para o terreno onde as suas deficiências são patentes: o das ideias. [...] Quando apanhado em erro, finge que não é com ele e muda de assunto. Imagino que suas grosserias agradem alguns, mas rudeza é o truque que o fraco usa para imitar os fortes."
- José Colucci Jr., jornalista e engenheiro, O fantasma de Darwin (2), 05/10/2004.
"Antes de exibir seu congênito e hidrófobo racismo, Olavo de Carvalho devia primeiro explicar três coisas bem simples, bem pé-rapadas, que seus alunos na "UniverCidade" vivem tentando saber e jamais conseguiram:
1. Com base em que diploma Olavo se assina 'filósofo'?
2. Em que Universidade Olavo estudou Filosofia, para ensinar filosofia em Universidade?
3. O Ministério da Educação permite ser professor sem diploma?
Isso tem nome: falsidade ideológica. E está no Código Penal."
- Sebastião Nery, jornalista, "Filósofo Pé-rapado", 09/ 06/ 2003.
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