Não há nada de novo sob o sol?
Incomodada por esta questão, a formiga subiu a um cipó em busca da resposta. A um cipó, já meio ressequido, que ela considerou ideal para instalar o seu posto de observação.
De lá, a formiga podia ver o mundo em que vivia. Mas, como constatou a seguir, havia um problema com o observatório que escolhera. Ficava muito abaixo do sol. E este, com o passar das horas, elevou-se cada vez mais até que ficou... a pino.
Depois disto, o sol passou a declinar no sentido do poente. Para o contentamento da formiga, que tomou esta decisão: "espero até o crepúsculo".
E o crepúsculo chegou. Foi quando, ao apurar a vista, a formiga viu... aliás, não viu nada. Pois todas as coisas já haviam mergulhado muito rapidamente na escuridão.
Então, ficou de retornar no dia seguinte (PGCS).
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