27 dezembro, 2020

Billie Jean (Michael Jackson)



O produtor Quincy Jones não queria que essa faixa fosse incluída no álbum Thriller, de 1983, mas Jacko ganhou a briga, foi o segundo single do álbum e um de seus maiores sucessos. Ele também insistiu em manter o título, apesar de Jones argumentar que as pessoas podiam acreditar que era dedicado à tenista Billie Jean King e preferir o nome Not My Lover (para o refrão, "Billie Jean is not my lover, she’s just a girl who claims that I am the one, but the kid is not my son"). Na verdade, a música não é sobre a tenista que ganhou 39 títulos de Grand Slam, mas é um retrato genérico das groupies que costumavam assediar o Jackson 5, segundo relatou o cantor: "Billie Jean é anônima. Representa muitas garotas que eram chamadas de groupies nos anos 60. Elas ficavam te esperando nos bastidores e queriam ter um relacionamento com todas as bandas que fossem até a cidade delas. Escrevi essa canção pensando nessa experiência com meus irmãos quando eu era pequeno. Havia muitas Billie Jeans, garotas que diziam que tinham um filho de um dos meus irmãos ". Mas seu biógrafo J. Randy Taraborrelli garantiu que Billie Jean não era nada fictícia, mas uma mulher muito real que assediou o rei do pop durante anos, pelo correio, reclamava a paternidade de seu filho e até chegou a lhe enviar uma arma. Depois disso, acabou sendo internada em uma clínica psiquiátrica.

Ana Fernández Abad, para El País. Disponível em: http://brasil.elpais.com/smoda/2020-06-13

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