A propaganda nazista sempre vendeu Adolf Hitler como um sujeito de atitudes irrepreensíveis durante a Primeira Guerra Mundial. No conflito que convulsionou o mundo entre 1914 e 1918, o austríaco voluntariamente alistado no 1.º Regimento de Infantaria da Bavária (Baviera) foi apenas um cabo mensageiro, encarregado de entregar recados aos oficiais. Mesmo assim, teria sido um herói – pelo menos, segundo a versão oficial. Um rapaz tão corajoso e abnegado que acabou recebendo duas condecorações por bravura.
Mas essa ideia vem sendo desmontada com a ajuda de documentos que só recentemente começaram a vir a público. Vários pesquisadores acreditam que a imagem de um combatente heroico na Primeira Guerra nunca passou de uma invenção da máquina de propaganda nazista. (1) Um desses estudiosos é o alemão Thomas Weber, professor de História Moderna da Universidade de Aberdeen, na Escócia, e autor de Hitler’s First War ("A Primeira Guerra de Hitler", inédito no Brasil). Segundo Weber, o cabo Hitler da vida real foi pouco mais que um mensageiro de retaguarda durante o conflito. Algo como um ajudante de ordens – ou, como ele mesmo gosta de chamá-lo, o "garoto do chá". (2)
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N. do E.
(1) Em matéria de "mito" começamos no Brasil alguns furos acima.
(2) Ler também Um chá a desoras.
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