Pouco depois que o seu livro de viagem "Alexandria" foi publicado em dezembro de 1922, E.M. Forster recebeu uma carta de desculpas dos editores.
Acontecera um incêndio nas dependências da Whitehead Morris and Co, e toda a edição tinha sido queimada. Felizmente, a editora fizera seguro, e eles estavam lhe enviando um cheque substancial como compensação.
Algumas semanas depois, Forster recebeu outra carta – ainda mais lastimosa – dos seus editores, observa Lawrence Durrell, editor do livro na edição de 1961:
"Os livros tinha sido encontrados intactos em um porão que havia escapado das chamas. E isso, escreveram os editores, com os prejuízos já ressarcidos pela seguradora, acabara por lhes criar uma situação particularmente difícil. Então, eles haviam tomado a seguinte decisão: queimaram os livros deliberadamente."
N. do E.
O livro "Alexandria" escapou do grande incêndio para perecer em chamas menores. Mas foi uma temeridade Forster publicar o livro justamente com esse nome. Depois do que aconteceu com a Biblioteca da Alexandria
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