Uma coleção de críticas a Einstein pode ser encontrada no livro Hundert Autoren gegen Einstein (Cem Autores contra Einstein), publicado em 1931, que contém textos curtos de 28 autores e trechos de publicações de outros 19 autores. O restante da lista dos autores inclui ainda pessoas que, só por algum tempo, se opuseram à Teoria da Relatividade.
Além de objeções filosóficas (principalmente com base no kantismo), também foram incluídas no "Cem Autores..." críticas a supostas falhas elementares da Teoria. Na verdade, essas falhas foram devido a mal-entendidos dos autores sobre a Relatividade. Assim, Hans Reichenbach descreveu o livro como "uma acumulação de erros ingênuos" e como "involuntariamente engraçado". Albert von Brunn interpretou o livro como um passo atrás para os séculos 16 e 17.
Em resposta a esse livro, Einstein teria dito que, "se estivesse errado, um só autor teria sido suficiente" (para refutá-lo).
De acordo com Goenner, as contribuições para o livro são uma mistura de incompetência matemática e física, excesso de confiança e sentimentos reprimidos dos críticos contra os físicos contemporâneos que defendiam a nova teoria. A compilação dos autores mostram, continua Goenner, que esta não foi uma reação da comunidade dos físicos, mas uma inadequada reação de cidadania de parte da educação acadêmica, que não sabia o que fazer com a Relatividade.
Somente um físico (Karl Strehl) e três matemáticos (Jean-Marie Le Roux, Emanuel Lasker e Hjalmar Mellin ) estavam presentes no livro.
Dois autores (Reuterdahl, von Mitis) eram antissemitas e outros quatro foram possivelmente ligados ao movimento nazista. No entanto, nenhuma expressão antissemita é encontrada no livro, o qual também incluiu contribuições de alguns autores de ascendência judaica (Salomo Friedlander, Ludwig Goldschmidt, Hans Israel, Emanuel Lasker , Oskar Kraus, Menyhért Palágyi ).
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