04 novembro, 2022

A história dos pontos de interrogação e de exclamação

Era uma vez... Bem, não havia a tal coisa de ponto de interrogação. Para mostrar que uma pergunta estava sendo feita, a palavra "pergunta" tinha que ser escrita. Em latim - "quaesto"
É que o latim era a língua escolástica universal da época.
No entanto, o papel não era barato e, para economizar espaço, "quaesto" foi reduzido ao longo do tempo para "qo". Isso acabou trazendo outro problema – "qo" poderia ser confundido com o final de outra palavra, em vez de indicar que uma pergunta estava sendo feita. 
Então, o "q" foi colocado em cima do "o". Novamente, isso teve o benefício adicional de economizar espaço. 
O que aconteceu depois foi que o "q" se transformou em um rabisco e o "o" se tornou em um ponto. 
Trouxe novo benefício? Exatamente! Aqui está a evolução.


O ponto de exclamação tem um histórico semelhante ao do ponto de interrogação. O ponto de exclamação é usado para dar um certo impacto a uma frase – e como ele é usado de uma forma  imprudente!!! Originalmente, uma exclamação era representada pela palavra latina "io", uma abreviatura de "iocundum". Ouçam em Carmina Buranda: Tempus es iocundum, o virgenes, modo congaudete, vos iuvenes. Oh, oh, oh (O tempo está agradável, ó virgens, alegrai-vos com elas, rapazes! Oh! Oh! Oh!)) Mais uma vez, com o passar do tempo, o "i" foi sendo colocado acima do "o". Portanto, o ponto de exclamação, que usamos e abusamos com tanta frequência (um uso excessivo para o qual não foi – e não é – destinado) descende de um latino "io". Bingo!

http://www.kuriositas.com/2012/05/story-of-symbols.html

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