postado por Carlos Cardoso, 05/09/2018, em Meio Bit
Eu não vou falar muito sobre o incêndio do Museu Nacional, a mídia já publicou tudo que é possível ser dito, só me restaria xingar os responsáveis e a lista é imensa, cobrindo décadas. Hoje vamos conhecer uma historinha que representa muito da relação do Brasil com ciência, nossa teimosia, burrice e malandragem.Com vocês a Saga do Meteorito de Bendegó, a Pedra Que Queimou Duas Vezes.
Meteorito Bendegó, de quatro bilhões de anos, em meio aos escombros do Museu Nacional.
A lição que tiramos disso é que a única forma da Ciência sobreviver no Brasil é ela ser feita de pedra, e essa pedra, ser feita de ferro. ~ Carlos Cardoso
(leitura sugerida por Jaime Nogueira)
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"Apesar das altas temperaturas que pode atingir na atmosfera na verdade esse calor não flui para o interior da rocha, o que aquece é a atmosfera comprimida à frente do meteoro (compressão adiabática). O ar superaquecido se torna plasma mas flui muito velozmente em torno da rocha podendo "queimar" apenas uma fina camada superficial sobre ela formando a crosta de fusão porém seu interior atinge no máximo temperaturas amenas.
Já uma exposição prolongada a altas temperaturas, como num incêndio, aquece a rocha como um todo, podendo alterar de forma irreversível a composição química e fazê-la explodir devido à expansão de gases e da umidade em seu interior.
No caso de meteoritos inteiramente metálicos (como o Bendegó e Santa Luzia ) o calor extremo prolongado pode destruir completamente a estrutura cristalina, transformando-o em uma mera massa amorfa de ferro e níquel."
Carlos Augusto Di Pietro
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