29 junho, 2017

Hífen, meia-risca e travessão

Conhecendo-os melhor
Hífen, meia-risca e travessão são três tipos de traço muito parecidos e que, em um primeiro momento, podem causar confusão na maioria das pessoas. Uma forma básica de diferenciá-los é observar o tamanho. O hífen (-) é o menor deles, o segundo maior é a meia-risca (–) e o travessão (—) é bem maior do que os sinais anteriores.
Como são usados?
Apesar de parecerem semelhantes, estes três tipos de traço são usados em situações diferentes: o hífen é usado para formar palavras compostas (ex.: couve-flor) e na translineação (divisão de uma palavra no final da linha), a meia-risca, para unir os valores extremos de uma série (1–10, A–Z) e o travessão é utilizado para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras, expressões ou frases.

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Benê disse...
— Meu primeiro serviço na cidade, após cortar cana, arrancar amendoim etc. quando morava na roça, foi trabalhar numa gráfica "O Clarim", em Matão-SP, aos 12 anos, que no componedor onde juntávamos os tipos, letras, de livros do Allan Kardec, Chico Xavier e outros. Sempre Tipógrafo, depois Linotipista. Falávamos do menor de "traço de união" e o maior, de "Riscão" e "Travessão", rsrsrs! Após compor e tirar provas, era eu que ia ler os artigos e o Sr. Zeca corrigia. Eram tiradas umas cinco provas, dependendo de quem tinha composto aquele artigo, se errava mais, errava menos. Eu, como lia para o Sr. Zeca, tinha que falar as pontuações para ele que seguindo, corrigisse: Parágrafo, dois pontos, ponto e vírgula, Travessão. Nossa, que comentário grande, hein Doutor?!
Resposta
— Numa escala de hífen a travessão, eu classifico o seu comentário como travessão. "O Clarim", onde você trabalhou em Matão,  é um jornal supercentenário (completou 110 há 2 anos). Eu nem sabia o que era componedor, agora sei. Comente sempre, Benê.

Um comentário:

Benedito Ap. da Silva (Benê) disse...


Meu primeiro serviço na cidade, após cortar cana, arrancar amendoim etc quando morava na roça, foi trabalhar numa gráfica "O Clarim em Matão-SP, aos 12 anos, que no compunidor onde juntávamos os tipos, letras, de livros do Allan Kardec, Chico Xavier e outros. Sempre Tipógrafo, depois Linotipista. Falávamos do menor de "traço de união" e o maior, de "Riscão" e "Travessão", rsrsrs! Após compor e tirar provas, era eu que ia ler os artigos e o Sr. Zeca corrigia. Eram tiradas umas cinco provas, dependendo de quem tinha composto aquelee artigo, se errava mais, errava menos. Eu, como lia para o Sr. Zeca, tinha que falar as pontuações para ele que seguindo, corrigisse: Parágrafo, dois pontos, ponto e vírgula, Travessão. Nossa que comentário grande, hein Doutor?!