Fernando Gurgel Filho
Santiago do Chile, por volta de 17h00, após um voo tranquilo de Brasília a Santiago, com uma parada no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.Após passear por diversas cidades europeias, era nossa primeira experiência em uma cidade da América de Sul fora do Brasil.
Chegamos ao aeroporto de Santiago, e a empresa indicada para fazer o traslado estava com o balcão fechado. Resolvemos ir para o hotel com a empresa ao lado.
Creio que o motorista de táxi chileno ainda estava naquela fase de adaptação ao convívio humano, mas nos levou até o endereço indicado e praticamente jogou nossas malas no meio da rua.
- O endereço do hotel é aqui!
- Gracias, senhor, procurei ser gentil.
O motorista do táxi, em sua gentileza peculiar, pegou-me pelo braço e levou-me até a portaria do prédio. Na portaria, informei que tinha uma reserva para aquela data.
- Desculpe, senhor, mas este hotel não existe mais.
Perplexidade total.
- Como "não existe"? Estou com a confirmação e o voucher impresso ontem...
- A empresa que administrava o hotel faliu.
- Isto não existe!!!
- Verdade, não existe mesmo, fechou as portas.
Voltamos ao táxi, que tinha ficado estacionado em frente. O motorista praticamente atirou nossas malas na calçada e nos largou no meio da rua, segurando uma inútil reserva de um hotel inexistente em Santiago do Chile.
Abandonados, nos cumprimentamos:
- Bem-vindos à América do Sul!!!
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