12 outubro, 2015

O protesto das mães lactantes

Em julho (4), cerca de 40 mães que amamentam se reuniram em frente ao Lobby Hobby, em Orem, Utah, para pressionar a loja a educar os funcionários sobre os direitos legais das mães que amamentam. Isso resultou de um incidente que Brenda Morgan, uma mãe lactante, teve com o gerente da loja.
Brenda perguntou ao gerente onde ficava o local em que ela podia amamentar o filho, quando o gerente lhe indicou o banheiro. Ela disse: "Você come no WC?". E o gerente respondeu que não. Então, ela disse: "Exatamente... e nem meu filho".
Brenda afirma que o funcionário ameaçou retirá-la da loja.
Ela quer um pedido de desculpas e que a loja passe a reconhecer os direitos das mães que amamentam. Hobby Lobby ainda não comentou sobre esse protesto das mães lactantes.

"When Nurture Calls" (Quando a Nutrição Chama)
Três cartazes de uma campanha feita por estudantes da University of North Texas, com o intuito de fazer aprovar um projeto de lei que tramita no Congresso dos EUA sobre a amamentação em locais públicos 

Em São Paulo, as mulheres têm o direito de amamentar em público garantido por lei. O prefeito Fernando Haddad sancionou, em 14 de abril de 2015, a lei que garante o aleitamento materno em qualquer estabelecimento de São Paulo. Quem constranger ou proibir a mãe de amamentar seu filho em público pagará multa de R$ 500. Em caso de reincidência, o valor dobra. O local não precisa ter área específica para amamentação.
"Todo estabelecimento localizado no município de São Paulo deve permitir o aleitamento materno em seu interior. Para fins desta lei, estabelecimento é um local, que pode ser fechado ou aberto, destinado à atividade de comércio, cultural, recreativa ou de prestação de serviço público ou privado", diz um trecho da lei.

O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e até os dois anos ou mais, em conjunto com outros alimentos, traz resultados fantásticos para a saúde da mãe e do bebê.

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