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O termo "efeito cobra" decorre de uma anedota do tempo em que a Índia era uma colônia da Grã-Bretanha. O governo britânico estava preocupado com a grande quantidade de cobras venenosas em Delhi . Então, passou a oferecer aos indianos uma recompensa por cada cobra que fosse morta. Inicialmente, foi uma estratégia de sucesso com um grande número de cobras sendo mortas para a obtenção da recompensa. No entanto, pessoas empreendedoras começaram a criar cobras para aumentar a renda. Quando o governo se deu conta disso, o programa de recompensa foi desfeito, e os criadores, descontentes com a suspensão da recompensa, libertaram as cobras. Como resultado, o número de cobras aumentou ainda mais. Uma solução aparente para o problema tornou a situação ainda pior.
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Um incidente semelhante ocorreu em Hanói, Vietnã , sob o domínio colonial francês. O regime colonial criou um programa de recompensas para cada rato morto pela população. Para obter a recompensa, as pessoas tinham de apresentar a cauda do rato cortada. Autoridades coloniais, no entanto, começaram a notar ratos em Hanói sem caudas. Os coletores de ratos vietnamitas capturavam os ratos, cortavam suas caudas, e depois os libertavam de volta para os esgotos, a fim de que pudessem procriar, aumentando assim as receitas dos apanhadores de ratos. O historiador Michael Vann argumenta que a história da cobra na Índia britânica não pôde ser provada, mas que os ratos no caso do Vietnã pode ser provada, de modo que o termo deveria ser alterado para "efeito rato".
N. do E.
A melhor solução teria sido levar as cobras da Índia para o Vietnã, onde elas comeriam os ratos. O Vietnã ficaria sem ratos, mas com muitas cobras. E a Índia, com muitos ratos, pois estaria sem cobras. Na fase seguinte, as cobras seriam levadas de volta para a Índia etc.
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