por Alvy, Microsiervos
A aversão ao risco é a forma como economistas, matemáticos e psicólogos explicam um fenômeno muito comum que, de certo modo, desafia a lógica. É mais ou menos assim: quando atuamos em economia ou em jogos de azar, tendemos a evitar as situações de risco, ainda que os benefícios previstos possam ser maiores do que as perdas, inclusive em longo prazo.Derek, de Veritasium, explica isso com um exemplo simples: com o jogo de cara e coroa.
Quase ninguém aceita pagar 10 dólares ao perder, ainda que receba 12 dólares ao ganhar, não obstante a margem de benefício ser de 20 por cento.
Os psicólogos acreditam que, de fato, o sofrimento da perda supera a alegria do ganho.
Somente quando a aposta alcança um valor entre 30 e 50 dólares por jogo ganho, frente a 10 dólares por jogo perdido (o que já dá uma margem de benefício entre 300 e 500 por cento), é que a maioria das pessoas aceita apostar.
La gente simplemente no quiere perder y ni siquiera prometerles que pueden jugar muchas veces para que el efecto sea más palpable sirve de nada.
O paradoxo dentro do paradoxo
Apesar dessa singular aversão ao risco, aqui temos o paradoxo dentro do paradoxo. Quase todo mundo parece aceitar fórmulas seguras de perder como nas loterias, cassinos e sobretudo na Lotería de Navidad.
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