Fernando Gurgel Filho
Hoje, 21 de abril, comemoramos a inauguração de Brasília, em 1960, a mais bela capital do mundo.No dia em que Tiradentes morreu. E o sino que tangeu por sua morte, em 1792, pela morte de seu sonho de Liberdade, foi o mesmo que dobrou na inauguração de Brasília, 168 anos depois.
Para provar que sonhos de Liberdade não morrem nunca.
Brasília e seus sonhadores provaram isso na inauguração e seus cidadãos, hoje, reafirmam esse sonho a cada dia. Comemorando a Liberdade conquistada e sonhando o sonho de uma grande Nação, cada vez mais livre e fraterna.
No dia da inauguração, a Capital contava com pouco mais de 141 mil habitantes. Quase o mesmo número de pessoas que, atualmente, vai à Esplanada dos Ministérios assistir a um evento público qualquer.
Quando Brasília completou 50 anos, Geraldo Aguiar de Vasconcelos, um dos queridos associados da Casa do Ceará em Brasília, falou estas palavras que, ainda hoje, são atuais:
"Que não pareça aos jovens que o sucesso de hoje - o Brasil mais organizado, mais forte, mais justo, mais respeitado internacionalmente - é obra exclusiva do trabalho de hoje. Definitivamente, não. Sob todos os aspectos, o Brasil moderno começa a ser construído junto com Brasília. Antes de Brasília, a Nação saía para trabalhar cabisbaixa, acanhada, colonizada, derrotada. Antes de Brasília, 80 por cento dos brasileiros moravam no máximo até 400 km da costa." (Jornal Ceará em Brasília, setembro de 2009, página 19)
Parabéns e nossos aplausos à coragem deste grande brasileiro, Juscelino Kubitschek, e a todos que, sonhando o mesmo sonho, ajudaram a construir Brasília.
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