Imelda Marcos, a ex-primeira dama das Filipinas, era falada em todo o mundo por sua grande e extravagante coleção de calçados.
Boa parte da população de seu país lutava contra a pobreza (às vezes, sem sapatos), enquanto a crescente coleção de sapatos de Imelda era vista (obviamente) como um sinal de excesso.
Em 1986, ela e seu marido, o ditador Ferdinando Marcos, exilaram-se no Havaí. Mas, nem o afastamento do casal Marcos das mordomias do poder conseguiu afetar o seu "apetite por sapatos" (no dizer do marido, certa vez).
Na década de 1990, liderei a mim mesmo numa campanha pela construção de um museu que abrigasse o legado de Imelda. À SOMBRA DOS SAPATOS IMORTAIS
Receava que todos aqueles sapatos fossem parar em pés indevidos.
Hoje, tomo conhecimento de que uma grande parte do coleção imeldiana encontra-se arruinada por água e cupins. Devido à negligência de um museu que cobra ingresso caro e não aplica um peso filipino na recuperação da virola de um sapato.
Post scriptum
Outro benfeitor da humanidade que está a merecer um museu exclusivamente destinado à exposição de seus sapatos é o ex-presidente George W. Bush. Em que pé está o projeto: BUSHOES
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