O tubarão da espécie Carcharias taurus (imagem) tem um estranho modo de reprodução.
Após o acasalamento, a fêmea produz cerca de 40 embriões em seus dois úteros. Os embriões levam quase um ano para se desenvolverem plenamente, mas eles começam a caçar bem antes disso. Dois meses depois, quando os seus próprios sacos vitelinos se exaurem, eles começam a comer uns aos outros. Devido a essa progressiva canibalização in utero, apenas um tubarão - o maior e mais forte - sobrevive em cada útero.
Ao nascer, eles estão com um metro de comprimento e já são caçadores experientes.
No entanto, o pequeno tamanho da ninhada, o período de gestação de quase um ano de duração, e a restrita capacidade materna para a reprodução - após o parto, as mães devem esperar um ano para reproduzir novamente - limitam o número de tubarões jovens. E, por isso, em algumas regiões do planeta eles já apresentam risco de extinção.
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