Guillermo, em artigo postado no blog La Aldea Irreductible, traz algumas decisões de tribunais anglosaxônicos que resolveram pendências sobre estranhas e curiosas situações de material e/ou local em que algumas pessoas deixaram escritas suas últimas vontades.
Em 1926, no caso Hodson x Barnes, um testamento escrito na casca de um ovo vazio foi considerado como válido por um desses tribunais.
O falecido, cujas iniciais eram J.B., havia outorgado um primeiro testamento de forma comum (isto é, em papel) em 1920, e, após sua morte, em 1925, a viúva, a quem ele chamava “Mag”, encontrou no armário do quarto de casal uma casca de ovo vazia em que se lia:
“17-1925. Mag. Everything I possess. - J. B.”
(17-1925. Mag. Tudo o que possuo. - J. B.)
O tribunal aceitou como tendo sido o marido de Mag a pessoa que escreveu, de próprio punho, aquela frase no ovo e, mais importante, criou jurisprudência de que cascas de ovo também servem para se escrever sobre elas um testamento.
Perdão pela piada, mas torço para que o valor do extravagante testamento tenha sido para Mag (viúva e única beneficiária) maior do que o de um ovo!
Leia outras decisões aqui.
2 comentários:
Pode ser entendido tambem como:
1)Uma vingança do falecido ao designar a casca do ovo como o único bem a ser deixado para a viúva'
2)Uma declaração de amor ao dizer que Mag era a única coisa que ele realmente possuía.
3)Uma reflexão filosófica ao dizer que sua vida foi tão plena quanto o conteúdo do ovo.
4)A revelação de um enigma ao indicar que seu tesouro estava enterrado ali bem perto: no galinheiro
"Onde estiver o seu tesouro, ali está o seu ovo."
Matheus 6:19-20, modificado
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