Uma conversa para "boimate" dormir
Em 1984, a Veja nº. 764 divulgava uma matéria que falava de um cruzamento de boi com tomate, do qual resultava "uma carne que já vinha com o molho". Essa experiência, que abria uma nova fonteira científica, teria sido realizada pelos biólogos Barry MacDonald e William Wimpey na Universidade de Hamburgo. A fonte da então absurda notícia era uma brincadeira de primeiro de abril da revista New Science. E os nomes inventados para os biólogos (referências às lojas de alimentação McDonald's e Wimpys) e para o local das pesquisas (que lembrava hambúrguer) foram as pistas deixadas pela New Science de que a notícia não passava de uma "pegadinha". Tratando-a como verdadeira e exagerando-a, Veja fez a "barriga" que entraria para a história do jornalismo brasileiro. E, somente sob o achincalhe de outros órgãos de imprensa, é que viria a se retratar - dois meses depois.
Tempos bons aqueles em que a revista era apenas bisonha. E não havia ainda se transformado numa central de maldades a serviço de espúrios interesses.
2 comentários:
A maior "pegadinha" coletiva de todos os tempos aconteceu na Holanda. Um importante matutino publicou em manchete de primeira página que naquele dia ( Primeiro de abriu ) O jornal havia sido impresso com tinta feita da flor nacionalm - A tulipa.
Todos cheiraram o papel para sentirem que foram enganados. Era o que confirmava, em letras míudas logo adiante da manchete. Ponto para esses saxões tão circunspectos.
Nelson Cunha
Nelson, optei por uma segunda publicação. Os recursos do blog não permitem modificar diretamente os comentários enviados. Apenas publicá-los ou não. Um grande abraço.
A maior "pegadinha" coletiva de todos os tempos aconteceu na Holanda. Um importante matutino publicou em manchete de primeira página que,, naquele dia (primeiro de abril) o jornal havia sido impresso com tinta feita de tulipa, a flor nacional.
Todos cheiraram o papel para sentirem que foram enganados. Era o que confirmava, em letras míudas logo adiante da manchete.
Ponto para esses saxões tão circunspectos.
Nelson Cunha
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