Em outubro de 2016,com o furacão Matthew a deslocar-se no Caribe e costa leste da Flórida, os meteorologistas compartilharam o máximo possível de informações do radar. A maior preocupação deles, naturalmente, era com as pessoas que viviam nas áreas afetadas, mas o radar mostrava também que havia outro grupo afetado pelo mau tempo: pássaros.
Os pássaros, muitas vezes, voam no olho dos furacões; Foi o que aconteceu, por exemplo, durante o Hermine, um outro furacão. "As aves não têm nenhuma maneira de prever o clima severo com a espiral de ventos de um furacão", assegurou o ornitólogo Kenn Kaufman, ao escrever sobre esse fenômeno há alguns anos.
"Eles não devem fazer isso de uma forma organizada. É mais provável que eles, ao descobrirem a calma existente no olho de um furacão, façam algum esforço para ficar por lá, viajando com o furacão, ao invés de lutar contra tão fortíssimos ventos", escreveu Kaufman. "Quando a tempestade chega a terra, alguns deles podem começar a lutar contra os ventos. Mas outros podem continuar navegando no olho até que o furacão se dissipe".
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