14 julho, 2014

Corpos que caem

Na antiguidade, Aristóteles ensinava que um objeto pesado cai mais rápido do que um leve.
Dois mil anos antes, o filósofo grego Aristóteles tinha afirmado que uma pedra de 2 quilos cairia duas vezes mais depressa que uma pedra de um quilo. Os outros professores da Universidade de Pisa, onde Galileu lecionava, sustentavam que, como Aristóteles era sábio e bom, ninguém devia duvidar dos seus ensinamentos.
Como Galileu percebeu o erro?
Em 1638, sem qualquer tipo de experimentação, Galileu deduziu que isso não era verdade.
Galileu insistiu calorosamente em que os homens deveriam acreditar no que viam. Segundo reza a lenda sobre Galileu, porém em versão não confirmada, ele teria convencido os professores a acompanhar suas experiências, levando-os à torre inclinada de Pisa, de onde deixou cair uma grande pedra junto com outra pequena do balcão mais alto da torre.
Elas chegaram juntas ao solo e "o seu impacto soou como o toque de finados da autoridade pela fama, em Física". Desde então nós aprendemos a nos apoiar cada vez mais nas experiências e a fazer experiências para descobrir a verdade. A experiência de Galileu marca o nascimento da Física moderna.
Galileu imaginou conectar um objeto pesado a um objeto leve e deixá-los cair juntos. Para ressaltar que a teoria de Aristóteles continha duas previsões contraditórias:
  1. O objeto pesado cair mais lentamente do que o esperado, uma vez que o objeto leve agora o impede.
  2. O objeto pesado cair mais rapidamente do que o esperado, já que os dois pesos conectados agora formam um objeto muito mais pesado.
Como as duas previsões não podiam ser ambas verdadeiras, Aristóteles não podia estar certo. Em vez disso, os dois pesos deviam cair no mesmo tempo.

Pena x Martelo
No final da última caminhada lunar da missão Apollo 15, o astronauta David Scott deixou cair uma pena e um  martelo geológico, ao mesmo tempo, para testar essa ideia sem a resistência do ar. Ambos objetos atingiram a superfície simultaneamente. O controlador da missão Joe Allen escreveu que isso foi "reconfortante, considerando tanto o número de espectadores que assistiram à experiência quanto o fato de a viagem espacial haver recebido críticas sobre a validade da teoria em particular ser testada."


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