13 julho, 2012

Rochas e poeira

A NASA confirmou que Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, antes de receberem as honrarias locais e mundial pelo histórico voo que fizeram à Lua, na nave Apollo 11, tiveram que atender a uma exigência das mais prosaicas: uma passagem pela alfândega norte-americana onde preencheram um formulário.
Assinado pelos três astronautas, o documento informava o itinerário deles - saída da Lua e chegada em Honolulu, Havaí, em 24 de julho de 1969 - e a carga que eles traziam: rochas e poeira da Lua.
Esse formulário até hoje se encontra arquivado na alfândega do aeroporto de Honolulu.
Delicie-se aqui.

Na época, houve rumores de que havia um litro de uísque contrabandeado na mala de Aldrin , mas isso não ficou provado.

Voo da muamba, do passado para o futuro
Em julho de 1994 a torcida brasileira estava eufórica. Depois de sucessivos fracassos em edições anteriores da Copa do Mundo, desde o mundial de 1970, o Brasil apesar de não ter apresentado um futebol encantador, sagrou-se tetra campeão do mundo, isolando-se de todos os demais países em número de títulos.
A torcida se aglomerava no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, na expectativa de ver o retorno dos craques (alguns nem tanto!) e principalmente o troféu do campeonato mundial de seleções. É a glória suprema do futebol, este esporte que absorve muito do interesse e empolgação da população mundial, e com ele, cifras quase inimagináveis aos nossos pueris desejos de dinheiro nos contratos de atletas, patrocínios, premiações, etc.
Mas eis que um empecilho quase impede o pouso da aeronave. É que juntamente com o caneco a delegação trazia consigo 17 toneladas de muamba de produtos importados. Óbvio, sem a pretensão de pagar a tributação de importação.
Depois de muita pressão do Sr. Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que se posta até hoje como um verdadeiro agente com status da diplomacia brasileira, enaltecendo o ato heróico dos jogadores, ameaçou desviar o vôo para outro aeroporto, se a delegação tivesse que se submeter as inspeções e vistorias de práxis, como deve ocorrer com todo aquele que desembarca no país.
Diante de tamanha ameaça, de alguém que naquele momento se sentia mais importante e poderoso que o próprio Presidente da República, ninguém da delegação foi importunado e todo o acervo de importados e bugigangas contrabandeados foram liberados sem nenhuma inspeção alfandegária e sem o pagamento de nenhum vintém de tributos.[...]
Siga lendo em...
Sedições, blog do juiz de direito Denival Francisco

Nenhum comentário: